Bem-vindos à Googlelândia

Você tem medo do Google? Se não tem, deveria começar a pensar no assunto.

Depois de ler o excelente texto da Revista Galileu, escrito por Pedro Doria, resolvi escrever este post sob o mesmo título para frisar alguns pontos interessantes.

O Google sabe mais sobre você do que a sua mãe. A razão dessa ideia explica-se no fato de que estamos diante da única empresa que conseguiu trabalhar com a intenção das pessoas.

O conceito Google foi e é “tão bem aceito” pelas pessoas, que somado as redes sociais, possibilita a revelação de celebridades globais em questão de horas. Essa popularidade também beneficia a publicidade online

Dentre tantas histórias, uma decisão, talvez imatura, da concorrência consolidou o Google: o Yahoo! que não quiz comprar o projeto acadêmico por um milhãode dólares e depois, aceitou negociação de aproximados 300 milhões de dólares para permitir o uso da tecnologia de links patrocinados, o que transformou o buscador numa potência mundial, dominando o mercado publicitário online.

Na Googlelândia, nada passa despercebido. Os robots navegam e leêm todas as informações dispostas na rede mundial. Para muitos, um problema de privacidade.

Não podemos negar que a empresa possue seu lado negro, mas a maioria dos usuários acreditam que a empresa é ética e não fará mal a ninguém. Afinal, a perda de confiança das pessoas provocaria fortes prejuízos as ações da empresa, na bolsa de valores.

Depois que comecei a utilizar as ferramentas disponíveis na Googlelândia, passei a compará-las com a Matrix. Você já vive nela. O futuro na Web passa pelas nuvens do Google.
Rogério A. Costa (@matofino)

O Google News copila informações relevantes e disponibiliza aos usuários. Particularmente, acredito que essa estratégia motivou uma tendência que impacta na redação para Web e também requer uma reciclagem dos profissionais do meio – jornalistas, redadores, blogueiros etc.

Em um passado recente, pagavamos para utilizar serviços cartográficos ruins. Com o Google Maps tudo ficou mais fácil. O serviço é gratuito e pode facilmente ser integrado a outros sites (2.0). Além disso, é comum vermos peças publicitárias que utilizam as imagens de satélite, disponibilizadas pela ferramenta.

Da mesma forma que o buscador utiliza a intenção das pessoas para oferecer respostas precisas, ele apóia e desenvolve aplicativos open sources como navegador de internet e sistem operacional para celular.

Com a nova tendência de computação nas nuvens, cada vez mais os usuários armazenam dados na rede. De olho neste comportamento, o Google Docs veio para ficar. E o melhor, grátis!

O desenvolvimento de ferramentas que rodem no ambiente online é uma demanda chave do mercado. Por outro lado, a empresa vive uma onda de questionamento sobre legalidade, autoria, ética e afins. Certamente, assim como outras empresas, não lhes fazem mal o dinheiro que ganham enquanto outros contestam.

Dizem que o produto mais caro do mundo chama-se: informação. Será que o Google também pensa assim?

Uma nova linguagem consolidada na rede é o vídeo. Graças ao Youtube, o buscador também ganha com serviços publicitários que são oferecidos.

O Google está presente na China. Diante da globalização, está discussão nos leva a algum lugar? Atualmente o buscador é o mais lembrado e lucrativo do mundo. Por utro lado, possue muitas estratégias vistas como polêmicas. Por isso, é importante que concorrentes como Yahoo! e Bing ganhem mercado e juntas, organizem as informações da rede. Acredito que essa concorrência seja interessante apenas para empresas anunciantes e profissionais do mercado.

A cultura do usuário somada a confiança e conceito da Googlelândia está alicerçada na ideia de boas referências. Ou seja, da mesma maneira que você pode escrever uma monografia utilizando-se de bons livros e outras referências, o Google também o faz.

Considerando as políticas de uso, será que os benefícios da Googlelândia oferecem perigo aos usuários?

Fica difícil acreditar que serviços como Gmail e Docs deixem de ser oferecidos ao mercado.

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Texto referência: Bem-vindos a Googlelândia \\ Revista Galileu

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