V.U.CA
Como desenvolver um plano que seja ao mesmo tempo direcionador da estratégia, dos processos decisórios e da execução sem ser inflexível a ponto de não permitir os ajustes dos curtos ciclos de mudança?
Como desenvolver um plano que seja ao mesmo tempo direcionador da estratégia, dos processos decisórios e da execução sem ser inflexível a ponto de não permitir os ajustes dos curtos ciclos de mudança?
VOLATILIDADE: O volume das mudanças e a agilidade com a qual elas têm ocorrido tornam muito díficil prever cenários como era feito tempos atrás. Estar pronto para lidar com o inesperado é mais importante que investir tempo em planjemanetos muito detalhados. Ter clareza do propósito e dos resultados esperados como direcionadores é uma forma mais eficaz de lidar com as mudanças atualmente, pois não existe mais um caminho estruturado para alcançar os objetivos.
INCERTEZA: Apesar da grande disponibilidade de informações atualmente, elas não necessariamente são úteis para compreender o futuro. Mudanças disruptivas pressupõem novos paradigmas. As soluções de hoje em geral não serão aplicáveis aos problemas do futuro. Mesmo que consigamos compreender as relações de causa e efeito de uma mudança, suas consequências são imprevisíveis.
COMPLEXIDADE: a conectividade e a interdependência são fatores que ampliam a complexidade. Os modelos tradicionais de gestão de riscos e tomada de decisão não são suficientes para lidar com o número de variáveis desses contextos interconectados. Não é possível prever os resultados de ações isoladas, pois elas fazem parte de um sistema complexo.
AMBIGUIDADE: existem muitas formas de interpretar e analisar os contextos complexos. A ambiguidade é essa falta de clareza e concretude. Os impactos de uma transformação disruptiva não podem ser analisados com base no histórico e em experiências anteriores, pois é um novo cenário. Isso dá margem a múltiplas interpretações igualmente pertinentes.