Finanças Pessoais
Quem já ouviu comentários do tipo “a pessoa gasta mais do que ganha”? Tempos atrás, quando ainda trabalhava na área comercial, eu vivia este paradigma. Administrar bem meus ganhos era algo praticamente impossível. Com o passar do tempo junto as necessidades, busquei informações que contribuissem para uma educação financeira mais adequada, pois logo em seguida, […]
Quem já ouviu comentários do tipo “a pessoa gasta mais do que ganha”?
Tempos atrás, quando ainda trabalhava na área comercial, eu vivia este paradigma. Administrar bem meus ganhos era algo praticamente impossível.
Com o passar do tempo junto as necessidades, busquei informações que contribuissem para uma educação financeira mais adequada, pois logo em seguida, iniciaria minha carreira universitária. Gerenciar bem o dinheiro era primordial.
Busquei várias referências, modelos de planilhas, softwares e sites, mas nenhum atendia. Finalmente encontrei quatro conceitos que causaram grande impacto no meu comportamento, originando uma planilha objetiva. São eles:
- Administrar as finanças pessoais como se fosse uma empresa, direcionando frações dos ganhos para áreas específicas
Livro: O Segredo da Mente Milionária; - Reservar uma parte da renda e pensar que ela é seu salário – como se você fosse um funcionário da empresa “Eu”
Livro: O Homem mais Rico da Babilônia; - Fluxo de caixa. Ou seja, anotações diárias das entradas (recebimentos) e gastos (condução, mercado, lançamento de parcelas de carnês etc);
- Orçamento. Prever as finanças do ano seguinte e metas/sonhos.
Depois, meu irmão apresentou-me a Metodologia DSOP. Ficou ainda mais simples. Veja o vídeo no final no post! 😉
Adaptar os itens três e quatro foi sensacional. Afinal, são utilizados por empresas, ONGs e até mesmo pelo governo.
Educação financeira
Qualquer pessoa pode administrar bem os ganhos e economizar parte da renda, independente da condição social.
Para muitos, este comportamento é extremamente desafiador. Eu diria que a educação financeira inadequada é o maior limitador. Gastar mais do que se ganha já é um hábito comum na cultura dos brasileiros, talvez, por vivermos em um sistema capitalista onde o consumo é quem manda.
Depois que construi a planilha com os conceitos acima e habituei-me a utilizá-la, percebi o quanto meus rendimentos eram significativos e como eu não tinha nenhuma noção dos gastos. Claro, a reeducação financeira levou tempo – um ano e meio para ser mais preciso.
Hoje posso dizer que consigo fazer mais com menos. Quando um comportamento produtivo torna-se um hábito, os benefícios superam as expectativas.
Duplicando a ideia
De tanto falar sobre as mudanças comportamentais e financeiras, mais de 50 pessoas já utilizam a planilha que criei. Aliás, recebi hoje via Skype, um comentário interessante de uma amigo (Guilherme @Zandonaide) dizendo:
Eu havia comentado com o Rogério que economizava meu dinheiro, mas que não sabia quanto ao certo. Então ele me enviou essa planilha que, de modo simples e bem objetivo, mostra bem quanto eu recebia e quanto (e com o quê) gastava. Fiz algumas modificações que trouxeram algumas informações que eu considerava mais importantes para mim e, usando RELIGIOSAMENTE há 4 meses, sei quanto guardo em média por mês e já faço meus planos de investimento. Obrigado Rogério!
Se você gostou da ideia e quer utilizar a planilha de controle de ganhos e gastos pessoais, baixe uma cópia e boa sorte 😉
Vale lembrar que o conceito de software livre também vale para este arquivo. Se você fizer alterações e achar interessante, mande uma cópia ou um print para podermos acompanhar a evolução da proposta.
E tenho dito: dinheiro no bolso, alegra o moço! [ou a moça rsrs]