Brasil demanda não só educação básica, mas também tecnológica e pesquisa científica
O Brasil se posiciona dentre os países com maior números de pessoas conectadas, mas em contraste, o emprego da tecnologia no setor da educação se mostra lento e deficiente. O processo de implementação destes recursos se revela criticamente moroso, percebido não apenas no ensino público, como também no privado, assim como comprovado pela Pesquisa Internacional […]
O Brasil se posiciona dentre os países com maior números de pessoas conectadas, mas em contraste, o emprego da tecnologia no setor da educação se mostra lento e deficiente.
O processo de implementação destes recursos se revela criticamente moroso, percebido não apenas no ensino público, como também no privado, assim como comprovado pela Pesquisa Internacional sobre Ensino e Aprendizagem, Talis (sigla da língua inglesa), entre 2012/2013.
Em outro estudo, este efetuado pelo Inep (entidade subordinada ao Ministério da Educação, e responsável por avaliações deste setor em território nacional), os mil diretores, e 14,2 docentes da resposta de amostra, reconhecem esta questão como falha e insuficiente.
As circunstâncias que levam a este quadro descontente, é a veraz falta de preocupação e atenção sobre o assunto, pois em vista de países que igualmente têm grande números de internautas, assim como japão e E.U.A., que se dedicam em investir neste ponto, o Brasil o faz de modo tímido, não atendendo suas reais necessidades, assim como afirmado pelo Professor Mauro Rebelo, sócio da Bio Bureau Biotecnologia:
“O que falta no Brasil é investimento privado para o desenvolvimento de ciência e tecnologia. Para o desenvolvimento de tecnologia a partir da ciência que a gente já faz”.
Além da míngua do devido empregar de ferramentas digitais para proveito dos alunos, assim como mencionado por Rebelo, outrossim, faltam subsídios direcionados ao aprofundamento de pesquisas científicas, o que consequentemente nos torna atrasados nesses campos, desta forma, denunciando mais um obstáculo para o desenvolvimento nacional.
Como reflexo disto, análise feita pela Fundação Nacional de Qualidade (FNQ) em 2012, já apontava como o despreparo educacional do país vinha atingindo sua competitividade.
O Brasil tem grande potencial, entretanto, ainda não aprendeu a investir nas matérias que mais podem contribuir para seu crescimento.
Apesar da desatenção sobre este tema, as tecnologias recém emergidas no mercado, mostram a oportunidade de mudar tal realidade, uma vez que o uso das ferramentas digitais são factualmente capazes de qualificar os métodos de ensino, bem com o aprimorar de nosso conhecimento científico.
Igualmente, vale lembrar, que também as entidades de educação não têm reconhecido a importância de adotar a tecnologia em suas tomadas institucionais, não percebendo a eficiência de medidas como Branded Content, e toda a gama de proveitos do marketing digital.