Já pensou em controlar seu stress e de sua equipe para melhorar resultados?
Se você trabalha na gestão de pessoas, você pode colaborar, não apenas para o controle do stress, como também do stress de quem trabalha com você. De acordo com o Dr. Daniel Goleman, escritor de livros como “Inteligência Emocional” e “Foco”, o stress em equipes é um dos maiores problemas de gestão em organizações. O […]
Se você trabalha na gestão de pessoas, você pode colaborar, não apenas para o controle do stress, como também do stress de quem trabalha com você.
De acordo com o Dr. Daniel Goleman, escritor de livros como “Inteligência Emocional” e “Foco”, o stress em equipes é um dos maiores problemas de gestão em organizações. O stress, como todo sentimento, é contagioso. Hoje, várias pesquisas, no campo da psicologia, demonstram que, mesmo se você estiver a quilômetros de distância de uma pessoa, você pode ser afetado pelo que ela sente. Não significa que sejamos completamente passivos e levados pelos sentimentos daqueles que nos rodeiam, mas existe uma influência a um determinado estado de humor. Existe um nível ótimo de ativação para que o trabalho seja feito de forma eficiente: nem um excesso de relaxamento, pois se entra em colapso, mas também não um ambiente rígido e exigente ao extremo, que pode provocar agressões e explosões.
Dadas essas premissas científicas, imagine um ambiente de trabalho com um líder que sempre olha para o lado negativo das coisas, incita conflitos e distribui, gratuitamente, sua ansiedade para todos os membros da equipe. Insuportável! Imagine pequenas doses disso todos os dias. Muitas vezes, sem percebermos, com nosso modo de ser, vamos enchendo o nosso “copo” de stress, e o da nossa equipe.
Transformamos, aos poucos, os ambientes e as pessoas com quem convivemos. Imagine ir todos os dias para um lugar insalubre. Difícil querer estar presente ali, não? E estar presente é a primeira premissa para o engajamento.
Quando o stress gera atitudes negativas e passa do limite do saudável, nosso foco de atenção é desviado para a causa do stress e perdemos de vista nossos objetivos.
Assim, o desenvolvimento da inteligência emocional é fundamental para, dentre outras competências, controlar o stress de uma equipe, o foco de atenção e o engajamento de todos. Isso afeta diretamente a efetividade do trabalho de uma organização.
Em qualquer nível, ainda mais em cargos de liderança, a autorregulação é uma habilidade central. Talvez esse seja o momento para perguntar: Qual seria um nível ótimo de stress? Antes, entretanto, precisamos desenvolver uma consciência da vivência desse stress. Como experiência! Existe uma diferença existente entre vivenciar e “experienciar” o stress todo dia. Como meu corpo se coloca nestas situações (estufo o peito, contraio o maxilar, contraio o trapézio, aperto o estômago, subo o diafragma, etc.) Assim consigo “liberar” o stress? Como estabeleço minhas relações cotidianas? Como me coloco em relação ao outro e em relação ao stress do outro? Como me adapto as diferentes pessoas e reações com que convivo? Como aprender uma nova comunicação, na maioria das vezes não-verbal?
Estas perguntas apenas começam a suscitar a reflexão a respeito do tema. Porém, deixo aqui as duas essenciais de todas elas: Como está você? E sua equipe?