Vale a pena criar uma loja virtual?

Todo empresário que pretende crescer já deve ter se perguntado pelo menos uma vez: vale a pena criar uma loja virtual? Definitivamente a resposta é sim. Com acesso de milhões de consumidores a smartphones cada cada vez mais potentes e a internet banda larga, entrar de cabeça nas vendas online é inevitável. No entanto, ter uma pontocom de sucesso significa vencer desafios iguais ou ainda maiores do que os oferecidos pelas lojas físicas.

Assim como nos pontos de venda de rua ou shopping, no ambiente virtual é preciso atrair clientes, ter produto de boa qualidade, preço competitivo e facilidade de pagamento. Segundo Maurício Salvador, presidente da Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABCOM), as entre as lojas virtuais e físicas são mais nítidas em questão de relacionadas a apresentação dos produtos e à logística de entrega. “Esses fatores, junto à segmentação do público, facilitam a criação de campanhas mais assertivas”, afirma.

Segundo a ABCOM, em 2013 existiam 37 mil lojas virtuais no Brasil, que faturaram R$ 31 bilhões. Este ano, a expectativa é que o número de sites de vendas ultrapasse 45 mil e o faturamento seja superior a R$ 39 bilhões. Mas, para aproveitar uma fatia desse bolo e permanecer competitivo em um segmento em que a concorrencia só aumenta, é preciso planejamento, dedicação e ideias inovadoras.

Uma das pioneiras no comércio eletrônico, a Giuliana Flores está hoje entre as principais lojas virtuais do País. “Quando iniciamos as vendas pela internet, em 2002, não existiam muitas empresas corajosas para se arriscar no e-commerce. Por sermos pioneiros, tivemos de aprender com a prática”, diz Clóvis Souza, fundador da empresa.

Ambiente Virtual = Problema Real

Para manter sua pontocom em alta, além de atrair o cliente para site, é preciso gerar conteúdo e mantê-lo sempre atualizado, com boas fotos e descrição detalhada dos produtos. E isso sempre acompanhado de boa plataforma de navegação e sistema de pagamento eficiente. No ambiente virtual é necessária atenção redobrada com fraudes, muito comuns no segmento. Existe ferramentas programadas para analisar as transações em tempo real e verificar se a compra é idônea.

Ao contrário da loja física, em que o cliente paga o produto, põe na sacola e vai embora, no e-commerce é após a compra que começa todo o trabalho pesado. Separar o produto no estoque, faturar a nota fiscal e despachar para a transportadora são processos fundamentais, em que um erro pode pôr todo o negócio a perder. Não são rara as situações em que as lojas virtuais acabam fechando ou tendo a reputação manchada por deficiências na logística.

Vendendo para Empresas

Uma grande oportunidade de bons negócios para os pequenos empresários é apostar no B2B (business-to-business). Mas, para sua empresa vender para outras empresas, primeiro é necessário entender que e-commerce de varejo é bem diferente de comércio eletrônico B2B. Ter bom preço e prazo de pagamento elástico vale mais para o consumidor empresarial do que para ter um site atraente, cheio de funcionalidades e um trabalho de marketing de primeira linha.

Como o B2B lida geralmente com grandes cifras e volumes, na maioria dos casos o cliente já conhece o produto e não precisa ficar vendo fotos ou descrições. Além disso, o pagamento não é feito na hora da compra com cartão de crédito do consumidor, mas por meio de duplicatas. Sem essas preocupações, resta ao vendedor focar no que realmente interessa no B2B: preço, prazo de pagamento, e velocidade de entrega.

(Suaempresa.com – revista desenvolvesp, Edição 2, 2014, p. 41)

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